segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Frango cresce mais rápido sem luz?

As lâmpadas se acendem e despertam os pintainhos para o consumo de ração e água. Duas ou três horas depois, um sistema automático desliga as luzes elétricas e as aves se acalmam e dormem, como ao cair da noite. Cortinas de lona impedem a entrada de sol no aviário, permitindo a repetição do come-dorme 24 horas por dia. 
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O novo sistema de criação de frangos de corte, conhecido como dark house, ganha expansão no Paraná. Mais de 200 aviários já foram equipados com cortinas de lona e painel eletrônico para controle da luz, água, ração, temperatura e ventilação nas regiões Oeste e Noroeste do estado. Os frangos só vêem sol quando chegam no aviário ou quando são transportados para o abatedouro, isto se o transporte não for realizado durante a noite.
As vantagens de quem cria frango no escuro vão da redução do ciclo de 42 para 40 dias à queda da mortalidade de 6% para 4%. Além disso, há economia de ração – uma vez que as aves ficam dois dias a menos no aviário. E de espaço – a calmaria autoriza a concentração de um animal a mais por metro quadrado. Criadores, cooperativas e técnicos relatam que os casos de descarte são menos freqüentes, porque os animais ficam mais calmos e, com isso, se machucam menos.
Ainda não há estatísticas gerais, mas a estimativa é de que o dark house rende o equivalente a um lote de frango a mais por ano, considerando um aviário que recebe entre sete e oito lotes anualmente. Só em tempo, são economizadas duas semanas.
O investimento necessário, que chega a R$ 225 mil na construção de um aviário climatizado comum para 18 mil frangos, aumenta cerca de 10% na implantação da casa escura. O consumo de energia elétrica também cresce. No entanto, essas desvantagens seriam compensadas com sobras na redução de outras despesas.
“Perto de 30% dos nossos 500 aviários já funcionam nesse sistema. Vamos ampliar a adoção do dark house, pela série de vantagens que constatamos”, afirma Alexandre Rafael Lage Paixão, da cooperativa CVale, com sede em Palotina (Oeste). No abate de 230 mil frangos por dia, as vantagens ganham expressão. Cerca de 70 mil aves vêm dos aviários escuros. Com a redução do ciclo em dois dias nesses criadouros, é possível alcançar a mesma produção diária com 140 mil animais a menos em campo.
O sistema foi desenvolvido nos Estados Unidos e começou a ser experimentado no Paraná há cerca de dez anos. A cooperativa Copacol (Cafelândia, Oeste), por exemplo, adotou o dark house para criação de matrizes em 1998. A empresa confirma a redução no consumo de ração e o melhor aproveitamento do espaço dos aviários.
“O sistema começou a ser usado em matrizeiros e agora se expande na criação de frangos de corte”, observa o biólogo Levino Bassi, técnico da Embrapa Suínos e Aves, com sede em Concórdia (SC). As vantagens da cortina de lona e do painel eletrônico de controle estão relacionadas ao maior conforto oferecido às aves, avalia.
O sistema conseguiu ampliar os resultados perseguidos pelas pesquisas sobre genética e nutrição, que reduziram o ciclo de vida do frango de corte de 50 para 42 dias na última década. O bem-estar dos animais, relacionado à luz, à temperatura e à disponibilidade de comida e água na medida certa, ganhou um dispositivo a mais: o controle da luz, que funciona como um gatilho para despertar e acalmar as aves.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

O QUE SÃO ESSAS PARTES BRANCAS NA CARNE DE FRANGO?

Você é dessas pessoas que nunca dispensam um bom frango? Esta é uma das carnes mais consumidas e apreciadas do mundo e certamente, uma das que mais fazem bem à nossa saúde. É uma excelente fonte de proteína magra e possui nutrientes vitaminas, aminoácidos e minerais. Pode ajudar a prevenir câncer, sem contar que traz benefícios também para o cérebro e para o coração, sendo uma ótima fonte de energia.
Mas será que você já reparou que os cortes de peito de frango, geralmente vem com uma, ou algumas linhas brancas? Muita gente acaba retirando essa parte da carne com medo de ser algo prejudicial à nossa saúde, mas de acordo com a Oxford Academic, não apresentam riscos da forma que julgamos, e o consumo é realmente seguro, porém, é uma parte que devemos sempre prestar atenção pois pode dizer muito sobre a peça escolhida.
Embora não exista perigo em consumir essa pequena parte do frango, os estudos feitos pela Oxford constataram que quanto mais linhas o peito de frango apresentar, maior será sua taxa de gordura, indicando que as galinhas foram forçadas a se desenvolver rapidamente.
Uma vantagem que possuímos em relação a isso, é que testes realizados em mais de  3,7 mil aves que seriam destinadas para o consumo, mostraram que o Brasil não utiliza hormônios para a criação de frangos no país, de acordo com o que foi recentemente divulgado pelo Diário Oficial da União pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o que consequentemente, pode fazer com que os frangos aqui produzidos não apresentem tanta gordura.
Mas para entender melhor, repare bem a imagem acima. A figura "A" apresenta um peito de frango normal, provavelmente na forma que mais costumamos encontrar, enquanto o retratado na figura "B" apresenta uma quantidade maior de linhas, podendo ser considerado como fora do normal. Já na figura "C", o corte do peito de frango apresenta uma quantidade exagerada de linhas, indicando que a taxa de gordura da peça é muito superior à das outras. Apenas para que você tenha uma ideia, a peça mostrada em "C", ao ser submetida a análises de laboratório, mostrou ter 224% a mais de gordura em relação a "A", sem contar que a carne era mais dura.
O relatório feito pela Oxford constatou ainda que as galinhas tiveram um aumento de 400% em sua taxa de crescimento desde o ano de 1957. Esse aumento exagerado detectado mundo afora, pode ser explicado pela criação seletiva que acontece dentro das indústrias e também pela introdução de hormônios na alimentação das aves.
Quando os criadores desses frangos colocam hormônios nos alimentos, eles costumam crescer de uma forma muito rápida, o que acaba causando disfunções musculares. A carne não fica imprópria para o consumo, mas não podemos negar que sempre é importante saber como os animais são tratados e criados para que possamos consumir. Por mais que nosso país não tenha o costume de utilizar hormônios, ainda assim é crucial ficar de olho, até mesmo para evitar o consumo exagerado de gordura.
E então pessoal, o que acharam? Já sabiam dessa curiosidade? Compartilhem suas ideias aí com a gente pelos comentários!

http://www.fatosdesconhecidos.com.br/o-que-sao-essas-partes-brancas-na-carne-de-frango/

segunda-feira, 18 de julho de 2016

AM: projeto vai implantar horta orgânica em escola de Manaus, destaca Embrapa

Manaus/AM
Um projeto que reúne criatividade e integração está nascendo na Escola Municipal de Ensino Fundamental Guilherme Barbosa Barker, em Manaus. A partir de um trabalho escolar que dividiu as turmas em diversas temáticas relacionadas à ciência e tecnologia, surgiu a ideia de implantar uma horta orgânica na instituição, com dois principais objetivos: ofertar novos conhecimentos aos alunos e qualificar as refeições, com alimentos saudáveis.

Mas além de ensino aos jovens e saúde na merenda escolar, o projeto também pretende contribuir com o meio ambiente, reutilizando garrafas pet para o estabelecimento de hortas verticais e de pneus usados para os canteiros. Mais uma alternativa criativa do projeto é o aproveitamento de resíduos de uma feira de alimentos realizada nas proximidades da escola para preparar o composto orgânico que será usado como adubo para os plantios.

Couve, alface, coentro, cebolinha e tomate são alguns dos alimentos que farão parte da horta. Mas antes de pensar no alimento, os pesquisadores da Embrapa que apoiam tecnicamente o projeto, Nestor Lourenço e Rosângela Guimarães, apresentaram palestra na escola para falar sobre o lixo, justamente para reforçar a importância de temas como deposição correta de resíduos, reaproveitamento de materiais e cuidado com o meio ambiente.

A palestra, realizada por meio do programa Embrapa & Escola, aconteceu na tarde de quarta-feira, 13 de julho, para um público de cerca de 300 alunos de 6ª a 9ª séries. Durante a apresentação, também foram abordados temas como os trabalhos de pesquisa da Embrapa no Amazonas, a importância de se produzir alimentos saudáveis e dicas para fazer um composto orgânico.

Conforme a pedagoga da escola, Ralliany Monteiro, o projeto da horta orgânica será uma excelente forma de ensinar aos alunos novos conhecimentos, ao mesmo tempo em que proporciona uma alimentação mais saudável para os estudantes. "O projeto é muito importante, pois desenvolve valores, como cuidado com o meio ambiente, com a alimentação, e amplia o conhecimento, porque muitos alunos não fazem ideia de como o alimento é produzido", disse.

Embrapa & Escola
O programa Embrapa & Escola foi criado em 1997 pela Embrapa com o objetivo de levar conhecimentos sobre a pesquisa agropecuária brasileira a estudantes
do ensino fundamental. O Embrapa & Escola conta com apoio e patrocínio da Caixa Econômica Federal.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Confira quinze animais que se parecem muito com celebridades

1. O olhar penetrante deste cão lembra muito o do ator Samuel L. Jackson

2. Esta é a versão canina do presidente russo Vladimir Putin 


3. Aqui temos o sósia do rapper Snoop Dogg


4. E um cão que, com a cara do John Travolta, nos transporta direto para os
tempos da brilhantina


5. Esta simpática lhama lembra muito o Dalai Lama


6. Já este filhote de golden retriever evoca a figura do eterno Indiana Jones,
o ator Harrison Ford


7. O cabeleireiro do Donald Trump se inspirou nesta lagarta na hora de fazer o penteado
do candidato à presidência dos Estados Unidos


8. Enquanto este lindo bichano nos remete ao mestre do surrealismo, Salvador Dalí


9. Bem de boas na sala de estar, foi flagrado o sósia do vencedor do Oscar deste ano,
o ator Leonardo DiCaprio


10. Mal sabe esta alpaca da gritante semelhança entre ela e a cantora Rihanna


11. Uma bela cadela para uma linda mulher


12. Os destinos deste gato da raça sphynx e do cantor Iggy Pop foram traçados na maternidade


13. Eis a versão canina do ator Ron Perlman


14. E este gato, não lembra muito o Charles Chaplin?


15. Talvez não tanto quanto este ouriço-do-mar lembra a cantora Cher

Fotos: Reprodução / Bored Panda

Fonte: MegaCurioso

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Falta de milho derruba produção de ovos no Amazonas

 A crise nacional e o aumento das exportações do milho, enfraquecendo o mercado interno brasileiro, é a principal causa da queda da produção de ovos no Amazonas, reconhece a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea).

Falta de milho derruba  produção de ovos no Amazonas

A entidade diz que se o problema não for solucionado com rapidez, os preços dos ovos subirão, resultando em prejuízo aos empresários do setor que terão que enfrentar a indignação e a fuga do mercado consumidor.
Segundo o presidente da Faea, Muni Lourenço, o Estado demanda 60 mil toneladas de milho ao ano, das quais, 33% são produzidas pelos municípios amazonenses, correspondendo a 21.430 toneladas/ano. Os maiores produtores são Santa Isabel do Rio Negro, Apuí, Boca do Acre, Manacapuru e Guajará. “Se algo não for feito, os preços serão elevados e o consumidor não suportará as consequências”, afirma Muni.

 

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Livro reúne dados sobre cadeia produtiva de jacarés na Amazônia



Publicação dividida em oito capítulos, pretende favorecer a agregação de valor ao produto que, segundo o autor Augusto Kluxzkovski, hoje é explorado de forma ilegal - foto: Marcell Mota/Arquivo EM TEMPO
Publicação dividida em oito capítulos, pretende favorecer a agregação de valor ao produto que, hoje é explorado de forma ilegal – foto: Marcell Mota/Arquivo EM TEMPO
Após seu apogeu, entre as décadas de 1950 e 1970, a cadeia produtiva de exploração de jacarés começou a declinar em 1967, ano em que houve a proibição da caça profissional. Com o intuito de auxiliar estudiosos e populações tradicionais a retomarem as atividades com jacarés na Amazônia, o médico veterinário Augusto Kluczkovski Júnior reuniu em um livro informações sobre a cadeia produtiva de jacarés na Amazônia. A obra conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
Intitulado ‘Cadeia produtiva de jacarés da Amazônia: aspectos técnicos e comerciais’, a obra é dividida em oito capítulos que abordam as seguintes temáticas: cadeia produtiva de jacarés; ambiente, comércio e sociedade; crocodilianos; espécies amazônicas; abate e processamento da carne; caracterização nutricional; rendimento da carcaça; produtos; exploração da pele. Segundo o pesquisador, a literatura preenche uma lacuna evidenciada por muitos estudiosos da região.
“Nosso grupo de pesquisadores se esforçou para resgatar essa cadeia, porém, enfrentamos obstáculos impostos em diversas instâncias e uma das justificativas sempre foi que não existia informação pertinente acerca dessa cadeia produtiva. Fato que não era verdade, pois há diversas publicações científicas sobre o assunto. Então, a proposta básica foi de agrupar essas informações em um livro e facilitar o acesso e a linguagem aos técnicos e às populações”, explicou Augusto.
De acordo com o médico veterinário, o livro aborda, entre outros pontos, a caracterização da cadeia produtiva, descreve e insere os jacarés amazônicos dentre os crocodilianos existentes no mundo.
“A literatura também demonstra as técnicas de abate e processamento para obtenção de carne e pele testadas nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Piagaçú-Purus e avalia a produção de carne das espécies econômicas, o jacaré-açu (Melanosuchus niger) e jacaretinga (Caiman crocodilus)”, informou.
Além do resgate da cadeia produtiva de jacarés amazônicos, o livro pretende favorecer a agregação de valor ao produto que, segundo o veterinário, hoje é explorado de forma ilegal. “A valorização desse recurso favorece a conservação das espécies de jacarés, sendo este, o uso sustentável, um modelo de conservação utilizado para crocodilianos em todo o mundo (Estados Unidos, Àfrica, Austrália, Filipinas e outros)”, disse Augusto.
A obra também serve como literatura de apoio para graduação de cursos ligados ao meio ambiente, ciência de alimentos e pesca, e pode ser usada como guia para encaminhamento de pesquisas a serem continuadas ou implantadas. “Os exemplares do livro foram distribuídos a bibliotecas de universidades públicas e pesquisadores da área”, informou o pesquisador.

sábado, 21 de maio de 2016

Dia do Apicultor

Dia do ApicultorO apicultor é quem cria abelhas melíferas (produtoras de mel). Essa prática remonta ao ano de 2.400 a.C., no antigo Egito. 
A importância do mel para a humanidade 
é indiscutível, pois é o adoçante mais 
antigo de que se tem notícia.
Com o sistema de caixilhos removíveis, feitos de madeira e onde as abelhas constroem os favos, o apicultor pode acompanhar o trabalho das abelhas e protegê-las contra doenças ou inimigos.
Existem outros acessórios que facilitam o trabalho dos apicultores, como véu de proteção para o rosto, luvas de couro, fumegador (instrumento utilizado para fazer fumaça) para acalmar as abelhas.
O mel é produzido a partir das flores existentes ao redor da colméia. Você já deve ter ouvido falar de Mel de Laranjeira, pois bem são feitos a partir das flores dos pés de laranja! Na colméia, o néctar trazido pelas abelhas campeiras vai ser transformado em mel, com um sabor e características especiais de acordo com as flores visitadas.
A apicultura tem alguns objetivos principais: produção de mel, de geléia real, de cera, de rainhas novas para as colméias, de própolis.
As abelhas são insetos sociais altamente organizados. Para saber mais sobre abelhas, clique aquie confira nosso Especial de Abelhas!