segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Comunidades rurais reaproveitam lixo para produzir biogás no AM

A partir de janeiro, comunidades rurais de Manaus e Maués receberão equipamento que transforma o lixo orgânico em biogás; o combustível pode substituir o tradicional gás de cozinha

    O projeto foi desenvolvido por estudantes de engenharia química da Ufam
    O projeto foi desenvolvido por estudantes de engenharia química da Ufam (Aguilar Abecassis )

    Comunidades rurais de Manaus e Maués (a 267 quilômetros da capital) vão  experimentar um projeto que visa a produção de energia limpa, substituindo o GLP (gás de cozinha) pelo Biodigestor Sustentável, que utiliza cascas de frutos amazônicos e detritos de animais, para a produção de biogás, a partir de janeiro.
    O projeto, que vem sendo realizado por estudantes de Engenharia Química  da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) desde o início do ano, foi testado inicialmente em comunidades de Manacapuru e Novo Airão, e agora começa a alcançar outras comunidades por meio de parcerias firmadas com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS).
    O professor Johnson Pontes, orientador da pesquisa, explicou que a proposta é levar, inicialmente, 10 equipamentos para a comunidade do Brasileirinho, na Zona Rural de Manaus, a 15 para comunidades ribeirinhas de Maués. 
    Ao todo, 25 famílias vão ser beneficiadas com o projeto-piloto e segundo o professor, o objetivo é estimular as comunidades a reaproveitarem as matérias que geralmente são desperdiçadas, transformando-as em fonte de energia limpa e renovável, além de evitar a emissão de gases poluentes na superfície.
    Biogás
    O biodigestor sustentável é um equipamento feito de tonéis de alumínio, onde são depositados cascas e caroços de frutas amazônicas de alto potencial energético como o cupuaçu, o tucumã, o açaí e a castanha. Misturados com detritos de animais, a biomassa se decompõe e produz o biometano, uma substância  também de alto poder combustível.
    “A produção desse biogás é suficiente para substituir o gás de cozinha, que é muito poluente. Além de ser um equipamento que produz energia limpa, com o biodigestor, as comunidades vão poder reaproveitar a biomassa, que na maioria das vezes é jogada no lixo. Assim, estamos dando uma alternativa de economia e colaborando com o meio ambiente”, ressaltou o professor.
    Outra contribuição do processo de produção de biogás, é que a mistura e decomposição das biomassas produzem também uma espécie de biofertilizante, que pode ser utilizado na agricultura, substituindo os fertilizantes comuns.
    Financiamentos ampliam pesquisas
    O professor Johnson Pontes afirma que o desenvolvimento do projeto em outras comunidades  só foi possível com o financiamento do CNPQ. O experimento com as comunidades do Brasileirinho, em Manaus, e no interior de Maués, vão iniciar em janeiro. Mas a pesquisa poderá ficar ainda mais abrangente com o aporte financeiro que o grupo de estudos deve receber também do BNDS.
    Este mês, o projeto foi enviado ao banco  e  a partir de janeiro, o equipamento deverá ser instalados em outras comunidades do Amazonas. “É um grande passo que estamos dando, principalmente no interior, onde boa parte da matéria orgânica vira lixo. Diante de uma crise que estamos enfrentando, essa é a alternativa de obter economia e utilizar os recursos naturais como produtores de energia”, explicou o professor. “O único trabalho que ribeirinho vai ter é o  de buscar a matéria orgânica. Como a biomassa não gerar o biogás, ele não vai ter que se preocupar em comprar a botija de gás”, ressaltou.
    Custo
    O biodigestor sustentável  da UFAM é feito de tambores, mangueiras de borracha, barras de ferro, canos PVC e registros, tudo a um custo de aproximadamente R$ 600,00.  O tempo de vida útil de cada equipamento pode chegar a mais  20 anos, conforme os pesquisadores do projeto.
    Em números
    25 famílias  de comunidades rurais vão ser atendidas pelo projeto dos universitários, a partir de janeiro. Com o financiamento do BNDS, outras comunidades do interior também devem ser selecionadas para participarem do programa.

    terça-feira, 1 de dezembro de 2015

    Cientista prometem que carne sem morte animal estará no mercado em 2018

    (Reprodução/FeedFood)
    Para quem defende os diretos dos seres vivos ou é vegetariano e vegano, essa inovação pode parecer bastante interessante. Muitas pessoas já sabem e já foram tocadas com vídeos e matérias que mostram o quão cruéis e nada éticos são os locais que cultivam e matam bois, frangos e porcos. E, mesmo com o instinto forte pelo churrasco ou o hambúrguer de cada dia, é impossível não repensar algumas escolhas depois de se deparar com tamanho sofrimento.
    Dois anos atrás, um grupo de cientistas holandeses já havia feito o lançamento de um hambúrguer de carne sem qualquer tipo de sofrimento. A pequena peça havia sido feita a partir de células tronco e custava um valor aproximado de US$ 325 mil. Com esse número, a invenção não era nada viável para o consumo comum.
    A invenção feita pelos holandeses em 2013. Uma ótima ideia, porém inviável comercialmente. (Reprodução/Konbini)
    A invenção feita pelos holandeses em 2013. Uma ótima ideia, porém inviável comercialmente. …
    No entanto, alguns anos após o primeiro resultado, estudiosos israelenses aperfeiçoaram a técnica e diminuíram significativamente os gastos do processo, graças ao avanço na tecnologia das impressoras em 3D. De acordo com o fundador do projeto, Shir Friedman, "carne de laboratório é a solução para reduzir as crueldades com os animais e o ecossistema, ao mesmo tempo em que dá às pessoas aquilo que elas desejam comer".
    Em uma pesquisa feita pelo grupo, frango foi descoberto como o tipo de carne mais disseminado atualmente entre diferentes culturas ao redor do mundo. Por isso, eles definiram como foco inicial o desafio de desenvolver este produto a primeira instância, em escalas industriais. Acredita-se que no início de 2018 a inovação já estará disponível para ser comprada no mercado.
    Hoje é frango, amanhã carne de boi, depois porco, carneiro entre outras. Este é o objetivo central dos pesquisadores liderados por Friedman. O ideal seria o veganismo generalizado, porém, já que isto é impossível hoje, a ciência buscou um jeito de ajudar a resolver nossos problemas com os demais seres vivos do planeta, já que na teoria a coleta de material genético de apenas um animal seria o suficiente para criação de carne sem nenhuma morte

    terça-feira, 24 de novembro de 2015

    Casal flagra raríssimo fenômeno ao abrir ovo no Reino Unido

    (Foto: Getty Images)
    Quando Chris Keast e sua esposa Jane começaram a preparar sua refeição, não acreditaram no que encontraram ao quebrar um ovo. Após notar o tamanho estranho de um dos ovos, o homem decidiu abrí-lo com cuidado e encontrou nada menos que...

    ... outro ovo! 

    O casal residente de Cornwall, no Reino Unido, é dono de um pequeno mercado e possui uma granja onde produz ovos. Em quase 40 anos de trabalho, eles afirmam nunca ter visto nada como isso. 

    “Temos umas 19 galinhas e vendemos os ovos para vizinhos e amigos, mas no fim sempre acabam sobrando alguns ovos”, explicou o homem de 60 anos ao jornal “Mirror”(Foto: Chris Keast / BNPS)Assim que o ovo foi quebrado, eles viram a gema cair na frigideira ao lado de outro ovo, desta vez um pouco menor. “Eu notei que este ovo era um pouco maior do que o normal assim que o peguei no ninho”, explicou o fazendeiro.

    O ovo interno tinha metade do tamanho do primeiro, segundo os ingleses. Após abrir o estranho ovo, encontraram somente a clara. Especialistas afirmam que este é um fenômeno muito difícil de ocorrer.

    Segundo eles, esse distúrbio ocorre quando a galinha sofre um tipo de choque ou susto no momento em que está produzindo os ovos antes de botá-los. “Eu achei que seria apenas uma gema dupla, nunca outro ovo”, concluiu Keast. 

    domingo, 22 de novembro de 2015

    Como fazer o carneiro hidráulico

    Bombinha artesanal permite irrigar sem gastar energia e combustível

    POR REDAÇÃO GLOBO RURAL

    tecnologia-carneiro-hidraulico (Foto: Filipe Borin/Ed. Globo)

    terça-feira, 27 de outubro de 2015

    Nova Lei regula criação e venda de cães e gatos em Manaus

    A legislação também impõe regras específicas para aqueles que trabalham 

    com doações dos animais

    É permitida, segundo e Lei, a realização de eventos de doação de cães e gatos em estabelecimentos devidamente legalizados.Foto: Repropdução
    Manaus - O Diário Oficial do Município de Manaus (DOM) publicou nesta terça-feira (27), a Lei 2.052, de 26 de outubro de  2015, aprovada pela Câmara Municipal, que traz as regras para a criação e a venda no varejo de cães e gatos por estabelecimentos comerciais, bem como as doações em eventos de adoção desses animais, e dá outras providências.
    A Lei diz que a reprodução de cães e gatos destinados ao comércio só poderá ser realizada por canis e gatis regularmente estabelecidos e registrados nos órgãos competentes, que são vedadas a venda e a realização de eventos de doação de cães e gatos em praças, ruas, parques e outras áreas públicas do Município de Manaus, com exceção dos eventos em parques municipais, previamente autorizados.
    É permitida, segundo e Lei, a realização de eventos de doação de cães e gatos em estabelecimentos devidamente legalizados. A feira só poderá ser realizada sob a responsabilidade de pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, sem fins lucrativos, mantenedoras ou responsáveis por cães e gatos.
    Para identificação da entidade, associação, instituição ou pessoa promotora do evento, é necessária a existência de uma placa, em local visível, no espaço de realização do evento de doação, contendo: nome do promotor (seja pessoa física ou jurídica), CPF ou CNPJ, com respectivo telefone. § 3.º Pet shops ou clínicas veterinárias podem promover doações de animais, desde que haja identificação do responsável pela atividade no local de exposição dos animais.
    Os animais expostos para doação devem estar devidamente esterilizados e submetidos a controle de parasitas, bem como submetidos ao esquema de vacinação contra a raiva e doenças, mediante atestados. As doações serão regidas por contrato específico, cujas obrigações previstas, por escrito, devem contemplar os dados qualificativos do animal, do adotante e do doador, as responsabilidades do adotante, as penalidades no caso de descumprimento, a permissão de monitoramento pelo doador e as condições de bem-estar e manutenção do animal.
    Antes da consumação da doação e da assinatura do contrato, o potencial adotante deve ser amplamente informado e conscientizado sobre a convivência da família com um animal, noções de comportamento, expectativa de vida, provável porte do animal na fase adulta (no caso de filhotes), necessidades nutricionais e de saúde.
    No ato da doação deve ser providenciado o RGA do animal, em nome do novo proprietário.
    Pode ser cobrada taxa de adoção do animal, devendo para tanto fornecer ao adotante recibo especificando o valor da taxa e demais gastos. Os canis e gatis comerciais só poderão funcionar mediante alvará de funcionamento.
    A concessão de auto de licença de funcionamento ou de alvará de funcionamento pelos órgãos competentes da Prefeitura estará condicionada ao prévio cadastramento do interessado no Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária.
    Canis e gatis
    Os canis e gatis comerciais devem inscrever-se no Cadastro Municipal de Comércio de Animais (CMCA). Entre outras exigências determinadas quando da implantação do CMCA, os canis e gatis devem manter relatório discriminado de todos os animais comercializados, permutados ou doados, com respectivos números de RGA e adquirentes, que permanecerão arquivados pelo período mínimo de cinco anos.
    Os responsáveis pelos canis e gatis devem requerer o cadastramento no Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária (CMVS). Todo canil ou gatil deve possuir médico-veterinário como responsável técnico, devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV). O prazo de validade do cadastramento é de um ano, contado da data da publicação do respectivo número de cadastro no DOM.
    Os canis e gatis estabelecidos no município de Manaus somente podem comercializar, permutar ou doar animais microchipados e esterilizados. Os animais somente podem ser comercializados, permutados ou doados após o prazo de sessenta dias de vida, que corresponde ao período mínimo de desmame. Um canil ou gatil somente pode comercializar ou permutar um animal não esterilizado caso ele se destine a outro criador devidamente legalizado.
    Nos anúncios de venda de cães e gatos em jornais e revistas de circulação local, estadual ou nacional sediados no município de Manaus, devem constar o nome do canil ou gatil, o respectivo número de registro no CMVS, CMCA, CNPJ e telefone do estabelecimento. Os sites localizados no município de Manaus devem exibir, em local de destaque, o nome de registro do canil ou gatil no Poder Público Municipal, o respectivo número de registro no CMVS, CNPJ, endereço e telefone do estabelecimento.
    Quem descumprir a lei pode sofrer, entre outras medidas, a aplicação de multa de sete a trita nidades Fiscais do Município (UFMs), cassação da licença de funcionamento e até apreensão de animais.
    Já os animais apreendidos podem ser: devolvidos ao infrator, no prazo de três dias úteis, após recolhimento de taxa no montante de UFMs por animal; encaminhados ao programa de adoção do órgão responsável pelo controle de zoonoses; e, dependendo da gravidade da situação, submetidos à eutanásia no caso de apresentarem enfermidades graves ou doenças infecto contagiosas.

    domingo, 18 de outubro de 2015

    Descarga elétrica mata 14 bois, em Carauari; prejuízo é de R$ 25 mil



    Esta é a primeira vez que uma descarga elétrica provoca morte de animais no município foto: divulgação
    Esta é a primeira vez que uma descarga elétrica provoca morte de animais no município foto: divulgação
    Uma descarga elétrica matou 14 garrotes de uma só vez em uma fazenda, no município de Carauari, no interior do Amazonas. O fato inusitado aconteceu durante uma forte tempestade que atingiu o município, esta semana.boi3
    Bois mortos por raio em tempetade no município de Carauari-AM – foto: divulgação

    Os bois estavam no pasto quando foram atingidos. Não havia ninguém na fazenda, no momento da chuva. Calcula-se que o prejuízo ultrapasse os R$ 25 mil. Esta é a primeira vez que uma descarga elétrica provoca morte de animais no município.
    bois
    Bois mortos por raio em tempetade no município de Carauari-AM – foto: divulgação

    terça-feira, 13 de outubro de 2015

    Sistema americano aumenta produção de aves

    Novidade trazida dos Estados Unidos começa a ganhar espaço no Rio Grande do Sul e em outras regiões do Brasil


    Sistema americano aumenta produção de aves Lidiane Mallmann/Especial
    O rendimento maior é atribuído à diminuição do estresse das aves pela temperatura constante e baixa luminosidadeFoto: Lidiane Mallmann / Especial
    Com luminosidade e temperatura controladas 24 horas por dia, um sistema americano de criação de aves começa a se disseminar no país como alternativa para aumentar a eficiência da produção. Chamada de Dark House (casa escura, em inglês), a tecnologia permite ganhos como melhor conversão alimentar dos animais, menor taxa de mortalidade e redução no tempo de alojamento.
    O rendimento maior é atribuído especialmente à diminuição do estresse e da agitação dos animais, proporcionada pela temperatura corporal constante e períodos mais longos de baixa luminosidade. O único contato com a luz é por meio de lâmpadas incandescentes, que estimulam os ciclos de engorda e de vida dos animais. Ao mesmo tempo, exaustores controlam a temperatura e evitam gasto de energia das aves.
    — O sistema melhora o conforto do animal e diminui lesões na carcaça (a menor agitação evita que se machuquem), resultando em rendimento no mínimo 5% maior aos criadores — destaca Ariel Mendes, diretor de produção da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
    Os sistemas de regulagem de  temperatura e de luz permitem trabalhar com maior número de aves por metro quadrado. A Dark House tornou-se tendência nos últimos anos em Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul. Apesar do custo 10% maior do que em aviários convencionais, o sistema compensa em produtividade.
    — Quanto mais rápida a conversão alimentar, melhor é a remuneração do produtor integrado — diz Mendes, acrescentando que a indústria passou a priorizar quem adota o sistema pela maior eficiência na produção.
    No Rio Grande do Sul, com uma avicultura mais antiga na comparação com Paraná e Centro Oeste, os investimentos na tecnologia ainda são pontuais.
    — Estamos avançando. Neste ano, muitos produtores modernizaram seus aviários e implantaram o sistema — observa José Eduardo dos Santos, diretor-executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).
    A modernização é o caminho para aumentar a competitividade dos criadores, segundo a Asgav, que representa 10 mil produtores. Antes de adotar o sistema, no entanto, é preciso avaliar as condições e os equipamentos que podem ser implantadas no local, alerta o pesquisador Paulo Sérgio Rosa, da Embrapa Suínos e Aves.
    — Climatização confiável é fundamental para o sistema. Não é possível pensar no investimento sem gerador elétrico — reforça.
    Para estimular o a modernização das estruturas, o governo federal lançou a linha de crédito Inovagro, em 2013, e ofertou R$ 3 bilhões. Os recursos podem ser utilizados para implantar a Dark House
    Bem-estar das aves é contestado
    Apesar dos ganhos do sistema Dark House estarem concentrados no maior conforto térmico das aves dentro dos galpões, associações de proteção aos animais colocam em dúvida o bem-estar. Doutora em Zootecnia, Paola Rueda salienta que a maior densidade dentro dos aviários pode comprometer o comportamento natural dos animais. A desconfiança cresce pela ausência de interação das aves com humanos, já que o sistema é todo automatizado.
    — Os pintos são criados em ambiente estéril, sem estímulo nenhum. Quando são apanhados para o abate, sofrem estresse muito grande — critica Paola, do Departamento de Agropecuária Sustentável da World Animal Protection.
    O resultado desse choque de realidade, conforme a entidade, pode ser maior mortalidade durante o transporte até a indústria e o chamado defeito de carne relacionado ao estresse agudo.
    — É como se alguém fosse criado em uma sala escura e climatizada e, de repente, fosse largado na Avenida Paulista — compara Paola, ponderando que é necessário mais estudos para avaliar com maior precisão os ganhos e as perdas do sistema.

    O sistema

    O Dark House (casa escura, em inglês) foi trazido dos Estados Unidos e consiste em controlar a luminosidade do aviário, com lâmpadas, e a temperatura, com a ajuda de exaustores. O mode lo estimula os ciclos de engorda e vida do animal, reduzindo a energia gasta, a mortalidade, os custos com mão de obra e o tempo de alojamento. Veja a seguir como é a tecnologia e os equipamentos necessários para a estrutura.

    Iluminação artificial


     
    Fotos: Lidiane Mallmann 

    A luminosidade é controlada o dia inteiro, com lâmpadas incandescentes. Os animais passam oito horas com luz artificial e dezesseis no escuro, sendo despertados para consumo de ração e água quando as lâmpadas são acesas. O controle é feito para que as aves não fiquem agitadas e, com isso, tenham melhor conversão alimentar e menos machucados. Na fase inicial, os animais recebem mais luz para se alimentar melhor. A partir dos 26 dias, as aves ficam na penumbra dentro da granja. O objetivo é manter os animais calmos.

    Fechamento lateral

    O aviário é isolado com forro lateral e cortinas escuras para impedir a entrada de luz natural. As cortinas e forros devem ser de material laminado, e a qualidade da montagem deve ser impecável para que não fiquem frestas.
    Painel evaporativo

    Permite maior eficiência de resfriamento do galpão, com menor perda de carga de energia quando comparado com nebulizador, e reduz a umidade do aviário. É necessário também para escurecer as entradas de ar.
    Exaustão do ar
     
    Os exaustores cumprem funções de troca de ar (arrastando calor, umidade e gases). Os equipamentos devem ser posicionados em uma das extremidades do aviário. Ajudam no controle da temperatura, que não passa de 30°C. A entrada do ar é pelo outro extremo do galpão, passando por um sistema simples de refrigeração e processo evaporativo, o que ajuda no controle da temperatura.

    Alimentação automatizada

     
    A alimentação das aves é automatizada, por meio de uma rosca que leva a ração para os comedores. O sistema permite melhor uso da mão de obra, com um número menor de funcionários. O maior trabalho se dá no recebimento e movimentação do lote até o sétimo dia. Depois, é tudo automático.

    Controlador
     
    É o cérebro de todo a tecnologia. A decisão de temperatura, umidade, necessidade de abertura da cortina da entrada do ar, nebulização, intensidade de luz e sistemas de segurança passam por esse aparelho.
    O sistema controla tanto a luminosidade quanto a ventilação dos aviários, proporcionando maior número de aves por metro quadrado.


    Limitações do sistema
    Energia no meio rural
    Qualidade da energia no aviário é fundamental para que os equipamentos funcionem corretamente. O sistema exige ainda geradores para eventuais falhas de fornecimento de energia. São necessários, também, dispositivos de segurança que evitem problemas em casos de emergência, como desarme automático das cortinas e alarmes.

    Concentração de amônia
    A exaustão concentrada da amônia produzida pelas fezes das aves exige o dimensionamento correto das entradas de ar com resfriadores evaporativos para evitar o sufocamento das aves.

    Fonte: Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)
    Prós e contras
    A favor do sistema
    - Menor atividade das aves, o que reduz estresse e produção de calor.
    - Menor perda de energia e menor consumo de ração (o que significa melhor conversão alimentar).
    - Redução de 1% a 2% na mortalidade.
    - Até dois dias a menos no tempo total de alojamento.

    - Maior densidade de animais no galpão.

    As críticas ao método
    - Maior número de animais por metro quadrado pode interferir no comportamento natural das aves.
    - Falta de interação com humanos, em razão da automatização do sistema, provoca estresse no momento em que as aves são levadas para o abate.
    - Problemas relacionados com o estresse agudo deixaria a carne mais pálida, fraca e Com menos água para reter tempero.
    - Falta de estímulos, em razão da ausência de luz solar.
    - Necessidade de mais pesquisas científicas para aperfeiçoar o sistema.
    Fontes: Paola Rueda (World Animal Protection e Ariel Mendes (ABPA)

    sábado, 26 de setembro de 2015

    Morcego vampiro albino é encontrado em Pacajá, no sudoeste do Pará

    Raro morcego vampiro albino foi capturado em ação da Adepará (Foto: Divulgação/ Adepará)
    A captura de um animal raro surpreendeu os servidores da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) em Pacajá, no sudoeste do estado, em uma ação para controle de foco de raiva em herbívoros.
    Durante o trabalho, realizado entre 20 e 24 de setembro, foi capturado um morcego vampiro albino, da espécie Diaemus youngi, que se alimenta preferencialmente do sangue de aves. De acordo com Wilson Uieda, pesquisador do Departamento de Zoologia da Unesp de Botucatu, especialista em Zoologia e Ecologia de Morcegos, esta é a segunda captura registrada no Brasil de um exemplar albino dessa espécie. Normalmente, o Diaemus youngi tem a pelagem parda amarelada e a dorsal é mais escura que a ventral.
    Os servidores que estavam em campo ficaram surpresos, fizeram uma foto do morcego branco e enviaram para a médica veterinária Elvira Colino, da Adepará.

    “Primeiro eles ficaram sem saber o que fazer. Quando dei o treinamento, já tinha citado que poderia haver morcegos albinos, mas dessa espécie é muito raro acontecer, nunca tinha visto”, afirma Elvira. Captura. Como o animal estava em uma área de coleta de morcegos que se alimentam de mamíferos, ele foi capturado e tratado, pois pode ter sido contaminado. O morcego com alteração genética é um macho e foi capturado dentro de uma propriedade. Ele recebeu uma pasta anticoagulante para que possa fazer o controle da raiva no abrigo dele e depois foi devolvido à natureza. Segundo a veterinária Elvira Colino, a Adepará realiza ações preventivas contra a raiva. Em 2004 e 2005, houve casos de morcegos contaminarem humanos com o vírus da raiva.

    'Ig Nobel' premia pesquisas sobre ovos 'descozidos' e o tempo de urina dos mamíferos

    quarta-feira, 6 de maio de 2015

    criar galinhas aqui.


    Dica Técnica - Como preparar o galpão para receber pintinhos de 1 dia



    Homem rouba R$ 6 mil de granja de família japonesa em Iranduba

    Dízimo Martins, de 21 anos, confessou ter matado Elielton Vidal Barreto e disse que não está arrependido

    quinta-feira 6 de novembro de 2014 - 5:35 PM
    Dízimo estava sendo investigado há cerca de dois meses pela Polícia Civil.
    Foto: Tiago Melo

    Manaus - Dízimo Martins da Silva, de 21 anos, acusado de roubar R$ 6 mil em espécie de uma tradicional granja localizada em Iranduba (a 9 quilômetros da capital), foi preso por policiais civis do 31º Distrito Interativo de Polícia (DIP), no início da tarde desta quinta-feira (6), às 13h, na Avenida Djalma Batista, em Manaus.
    De acordo com informações do de AÇÃO legado titular, Paulo Mavignier, Dízimo estava sendo investigado há cerca de dois meses. “No dia 23 de junho deste ano, o acusado assaltou a granja de uma tradicional família japonesa local e a fez de refém. Os seis integrantes da família, incluindo idosos e crianças, ficaram presos e amarrados dentro de um quarto por cerca de uma hora”, comentou o delegado.
    Além da quantia de R$ 6 mil, Dízimo, que contou com a ajuda de dois adolescentes encapuzados, de 15 e 17 anos, roubou joias, aparelhos celulares e um Renault Sandero de cor vermelha, totalizando um montante de cerca de R$ 20 mil.
    “Apenas o veículo foi recuperado e devolvido à família”, disse o Paulo Mavignier. Em depoimento à polícia, Dízimo confessou o crime e disse ter gastado todo o dinheiro.

    Segundo o delegado, Dízimo era funcionário da granja há dois anos e não aceitou bem a demissão ocorrida no início deste ano. “Após ser demitido, o meliante reuniu dois comparsas e planejou todo o assalto. Para ele foi fácil, pois ele conhecia todos os esquemas de segurança e dias de pagamento do local, tanto é que ele cometeu o crime utilizando apenas uma faca”, explicou ele.
    Após cometer o assalto, Dízimo da Silva fugiu para o distrito de Cacau Pirêra, situado dentro do município de Iranduba. “Ele também nos confessou ter matado Elielton Vidal Barreto, de 24 anos”, comentou o delegado. Elielton foi morto no dia 14 de setembro, com três tiros na cabeça. A arma utilizada no crime foi um calibre 38.
    Durante a coletiva realizada nesta tarde, Dízimo disse estar arrependido do assalto e chegou a pedir perdão ao proprietário da granja, mas que, quanto ao assassinato de Elielton, não guardava remorsos. “Eu o matei em defesa própria. Tivemos uma rixa por conta de uma mercadoria e ele ameaçou me matar. O matei antes que eu fosse morto”, confessou.
    Ainda conforme Paulo Mavignier, após cometer os crimes no interior, Dízimo veio para Manaus e começou a trabalhar como ajudante de pedreiro. “Havíamos recebido informações sobre sua localização e então passamos a analisar imagens de câmeras de segurança em sua procura. Depois de dois meses de investigações, o encontramos hoje em Manaus. Agora ele ficará preso na delegacia de Iranduba à disposição da justiça”, concluiu.

    terça-feira, 5 de maio de 2015

    Veja algumas raças de galinhas que são usadas para melhoramento genético das galinhas caipiras:


    AUSTRALORP

    familia de galinhas australorp
    É uma ave com grande produção de carnes e ovos. Quando adultos, os machos podem alcançar o peso médio de 3,800 kg e as fêmeas 2,900 kg. As galinhas produzem por ano em média 200 ovos de casca marrom.

    BRAHMA

    casa de galinhas brhamas
    Esta é uma raça que tem sua origem na China e é uma das raças de galinhas muito popular entre os avicultores dos Estados Unidos. São aves com um porte físico bastante avantajado e uma coloração das penas que chama bastante à atenção. Os machos quando atingem a idade adulta, pode chegar a um peso médio de 5.400kg e as fêmeas em torno de 4kg e atingem uma média de 140 ovos por ano sempre na coloração marrom e pesando em torno de 55g.

    NEW HAMPSHIRE

    casal de galinhas new hampshire1
    Raça tipicamente americana e muito usada em cruzamentos para obtenção de frangos de corte. É uma ave que apresenta um tom avermelhado na coloração das penas por todo o corpo com exceção da cauda que apresenta uma mais escura (preta). As fêmeas dessa raça produzem uma média de 220 ovos por ano e atingem um peso médio de 2.900kg. Os machos quando adultos chegam a pesar 3.600kg em média.

    PLYMOUTH ROCK BARRADA

    RAÇAS DE GALINHAS : CONHEÇA ALGUMAS PARA INICIAR A SUA CRIAÇÃO
    Esta é uma ave com grande aceitação entre os criadores de galinha caipira e é comumente conhecida como “galinha pedrês”. As aves destas raças de galinhas apresentam na coloração de suas penas barras brancas e pretas no sentido transversal do dorso, dando uma leve aparência cinzenta. No momento, estas raças de galinhas são utilizadas em cruzamentos com galos Rhode Island Red para produção de pintainhas destinadas a produção de ovos de casca marrom. Os machos quando adultos chegam a pesar em média 3,500kg e as fêmeas 2,800kg e possuem uma grande produção de ovos.

    RHODE ISLAND RED

    RAÇAS DE GALINHAS : CONHEÇA ALGUMAS PARA INICIAR A SUA CRIAÇÃO
    Esta é uma das raças de galinhas que tem uma curiosidade bastante interessante na hora de fazer a sexagem dos pintainhos de um dia, pois é possível fazer a identificação dos machos e fêmeas observando uma coloração clara que aparece nas asas dos pintos macho. Esta mesma mancha não aparece nas fêmeas com a mesma idade. São aves que, assim como as demais, apresenta um grande peso corporal e atingem no seu pico de postura quantidades de ovos muito próximas das outras raças. Sua coloração é um tom próximo do marrom com poucas penas em preto por toda cauda.

    TURKEN

    RAÇAS DE GALINHAS : CONHEÇA ALGUMAS PARA INICIAR A SUA CRIAÇÃO
    A raça Turken teve sua origem na Transilvânia e foi bastante usada em cruzamentos aqui no Brasil. Normalmente, as aves destas raças de galinhas não apresentam penas em boa parte do pescoço e esta é uma característica que favorece muito a criação dessas aves nas regiões mais quentes do país. Aqui no Brasil, os descendentes dessa linhagem ficaram popularmente conhecidos como“pescoço pelado”. Os machos alcançam um peso médio de 3.800kg e as galinhas em torno de 2.900kg e em seu pico de postura chegam a botar 180 ovos por ano.

    Saiba Mais…

    Essas são apenas algumas raças destinadas ao melhoramento genético, caso você queira mais informações sobre esse e outros assuntos relacionados à criação de galinhas caipiras, sugiro que você baixe o Guia Completo de Criação de Galinhas Caipiras (basta colocar o seu email no formulário abaixo).
    Olha só, caso esse artigo tenha sido útil para você, aproveite para compartilhá-lo com um amigo que também possui uma criação de galinhas, certo?
    Deixe o seu comentário aqui embaixo, sua participação é muito importante para mim!

    Separamos estes para você